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Entenda caso Lassana Diarra e como ele pode revolucionar o futebol
07/10/2024">
Em sua decisão, a Corte concluiu que, ao estabelecer a obrigação de pagamento de uma indenização em valor indefinido pelo jogador e pelo novo clube, de forma solidária, o regulamento ultrapassa o que é necessário para preservar a estabilidade contratual. Além disso, essas regras podem implicar sanções e restrições ao registro do atleta pelo clube contratante, o que, segundo a Corte, viola as normas de concorrência da União Europeia e, particularmente, a livre circulação de trabalhadores dentro do bloco.
A decisão da Corte, que aponta para uma incompatibilidade entre as regras da FIFA e o direito europeu, provavelmente terá grandes repercussões no futebol profissional. Os clubes, jogadores e federações precisarão revisar e adaptar as normas atualmente em vigor para se alinhar à decisão judicial e evitar futuras sanções ou conflitos legais. A necessidade de mudanças pode gerar debates intensos sobre a melhor forma de equilibrar a proteção contratual com as liberdades econômicas europeias.
No entanto, qualquer adaptação das regras não deve ignorar as particularidades do futebol como um esporte altamente competitivo e peculiar. É fundamental que as alterações respeitem as especificidades das relações trabalhistas no futebol profissional, sem comprometer o equilíbrio das competições e a integridade do esporte, que possuem características singulares em relação a outros setores econômicos.
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